terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

ÁRVORES ANDANTES - Fátima Nascimento

Parafraseando Leonardo Boff, aqui na terra dos ipês, somos seres de enraizamento e seres de abertura.

Tal qual ipês lavrenses nos sentimos seres arraigados, o que nos limita, posto que nascemos numa determinada família, numa língua específica, com um capital limitado de inteligência, de afetividade, de amorosidade, patologias em grau supremo, essa é nossa situação, nosso arranjo existencial, nosso enraizamento nessa terra que tanto almejamos desvendar - perceber a alma de seu povo, respeitá-lo.

Por outro lado, somos simultaneamente seres de abertura. Na prosa de Boff:

“ninguém segura pensamentos, ninguém amarra as emoções. Elas podem nos levar longe no universo. Podem estar na pessoa amada, podem estar no coração de Deus. Rompemos tudo, ninguém nos aprisiona, pois nossa essência está na liberdade”.

Aqui na terra dos ipês somos assim, contidos e transbordantes, enraizamento e abertura, pela graça e amor incondicionais Daquele que nos sustenta e ajuda a ultrapassar todos os limites possíveis, impulsionando nossa busca permanente por vida plena e realização humana.

“Disse Jesus: Eu vim para que tenham vida e vida em abundância”- João 10:10


Um comentário:

Miguel Garcia disse...

Olá Fá,

Não ligue para psêudos "pensa-dores". Não pense nada que interdite o amor. In-tua (vá na sua), advinhe! Seu poder, seu poder feminino é maior e melhor do que tudo, é divino. Permita que cresça em vc a consciência de que o objetivo de toda sabedoria humana não é atacar ou demolir opiniões opostas, mas in-cluí-las em um esquema teórico mais lato. Uma das ironias do processo "criador" é a de invalidar em parte, a fim de funcionar. Fuja dessa tent-ação. Deixe isso para os hipócritas-pintores da "verdade" - aqueles que não possuem existência que vá além da imagin-ação doente que os atormenta. Vc é mais!

Bjo procê e jamais cesse de fertilizar idéias. Nosso mundo é carente do feminino... de vc...

Miguel